Você já ouviu falar de cidade inteligente? Bom, pense numa cidade que consegue unir oferecer aos seus moradores: infraestrutura, planejamento e inteligência de pessoas empreendedoras e criativas.

Esses três pilares são muito importantes  para melhorar a qualidade de vida da população nos grandes centros urbanos.

Saiba que esta realidade é acessível ao brasileiro e que é possível sim viver em uma cidade onde semáforos integrados, prédios inteligentes, preservação ambiental e consciência social estão interligados em prol do bem-estar da população atual e das futuras gerações que estão por vir. Pois é disso que se trata esse novo modelo de sociedade.

Ficou curioso para saber como tudo isso funciona? Veja esse conteúdo especial que preparamos para você entender um pouco mais sobre essa nova realidade!

O que é cidade inteligente?

Uma cidade inteligente é aquela cidade que reúne condições para o cidadão inteligente.

Um grupo de pessoas fazendo coleta de lixos na orla da praia.
As cidades inteligentes contam com uma boa organização social, de governança e na qual todos se preocupam com o bem estar dos moradores.

Nela, as pessoas são mais ativas e exigem  condições com  melhor mobilidade, saúde, segurança e educação. Mas é só conquistando  esses objetivos que a cidade passa a ser inteligente. Legal, né?

E o que vem à sua cabeça com o termo cidade inteligente? Se você pensou em um cenário extremamente tecnológico, você está certo! No entanto, as cidades inteligentes vão bem além do uso de tecnologias. 

O principal foco desse modelo de sociedade é revolucionar a forma como as pessoas sentem e, assim, contribuir para uma comunidade com mais equilíbrio e participação social, tudo em prol de melhorar a qualidade de vida da população. 

Quais fatores definem uma cidade inteligente?

O conceito todo é ótimo, mas na real o que é avaliado na hora de decidir se uma cidade é inteligente ou não? Bom, existem diversos fatores  que definem  o nível de inteligência de uma cidade. Veja as principais abaixo:

👉🏾 Capital humano: avalia indicadores de educação, culturais e capacidade de atrair e reter talentos;

👉🏾 Coesão social: está ligado ao respeito e proteção dos direitos humanos, saúde e políticas públicas;

👉🏾 Economia colaborativa: olha para a forma como as pessoas trabalham e contribuem, economicamente, para a cidade. Aqui são avaliados também as dificuldades e possibilidades que as pessoas têm para serem empreendedoras, seu poder de compra e PIB (produto interno bruto), por exemplo.

👉🏾 Governança: como funciona a estrutura governamental e como a tecnologia é usada para promover a inclusão social às organizações políticas; níveis de corrupção entre outros fatores.

👉🏾 Meio ambiente: observa as emissões de gás estufa, geração de lixo, poluição, consumo e disposição de água potável, enfim, como a cidade se comporta do ponto de vista ambiental.

👉🏾 Mobilidade e transporte: entre os principais indicadores desta variável estão a cobertura do sistema de metrô, ônibus, estruturas de compartilhamento de bicicletas e tempo médio gasto de deslocamento para o trabalho.

👉🏾 Alcance internacional: as conexões com outros países geram impacto. Por isso aqui são avaliados capacidade turística, número de aeroportos, hotéis e grandes eventos realizados na cidade. 

👉🏾 Planejamento urbano: foca na sustentabilidade. Desta forma, observa quantidade de prédios, percentual da população com acesso à saneamento básico e número de pessoas por moradia, por exemplo.

👉🏾 Tecnologia: analisa o quão a população está conectada, e assim checa, rede móvel, quantidade de assinaturas de internet, acesso à computadores, uso de serviços online e outros.

Mas como funciona?

Uma mulher segurando um celular em uma mão e um caderno na outra. Ela está parada na rua, com diversos prédios em volta.
Uma cidade inteligente deve estar conectada, para que a solução de problemas seja sempre em prol de todo o conjunto de moradores.

E quando a gente disse que as pessoas são participativas, não era brincadeira. Antes de qualquer coisa, os cidadãos precisam explicar, exatamente, em que tipo de cidade querem viver. 

É a partir desse mapeamento que se inicia o processo de projeção de uma cidade mais inteligente, a fim de suprir as necessidades apontadas.  Para isso, é preciso observar alguns pontos. Primeiro, a cidade deve estar digitalmente conectada. 

Depois , é preciso coletar dados por meio de sensores em carros ou em semáforos, por exemplo, para monitorar o tráfego, ou medições espalhadas pela cidade para determinar o nível de poluição do ar.

Já deu para notar que a cidade inteligente surge da combinação de diferentes sistemas urbanos. Na maioria das vezes, isso significa: sistemas de mobilidade, habitacionais, administrativos, educacionais e assim por diante, todos trabalhando juntinhos!

E aí, a partir do processamento e análise dos dados coletados, é possível encontrar e  planejar soluções inteligentes para a cidade como, por exemplo, alertas de risco automáticos quando os níveis de poluição estiverem altos, de forma a reduzir o tráfego de pessoas nas ruas.

A essa altura você deve estar se perguntando: como fazer para digitalizar tudo isso? A resposta é a tecnologia chamada de Internet das Coisas (Internet of Things – IoT)

A partir dela, sensores com funcionalidade via internet coletam e armazenam dados, disponibilizando, assim, informações que otimizam e gerenciam diferentes aspectos da sociedade.

E para além da tecnologia e bem-estar da população, a cidade inteligente promove a construção de uma sociedade mais sustentável, afinal de contas, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), em 30 anos, o total de habitantes do planeta deve aumentar em mais de 2 bilhões. É muita gente!

Ou seja, desde já, é preciso que haja um planejamento para reestruturar os moldes dos centros urbanos atuais e as cidades inteligentes são o caminho.

As três dimensões das cidades inteligentes

Um grupo de pessoas em frente a uma janela, enquanto olham para a câmera. O ambiente ao redor é corporativo. Uma mulher está colando notas adesivas na janela.
Quando falamos de cidades inteligentes, falamos também das inteligências humana e coletiva agindo com a tecnologia.

Segundo o artigo “A cidade inteligente: uma reterritorialização”, este  modelo se baseia no uso de três dimensões da inteligência: humana, coletiva e artificial. Veja abaixo um pouco mais sobre cada um desses pilares:

Inteligência humana 

Ligada à aptidão dos moradores da cidade, essa dimensão leva em conta aspectos como inteligência, inventividade e criatividade. Por conta dessas características, essa capacidade pode ser definida como Cidade Criativa.

Inteligência coletiva

Essa dimensão está ligada à inteligência coletiva das pessoas que habitam uma cidade. Ou seja, ela considera as instituições de ensino da cidade que estimulam a cooperação no conhecimento e na inovação.

Inteligência artificial

Já a última área diz respeito aos locais físicos da cidade, mais precisamente, sobre a inteligência artificial presente nesses espaços. Infraestrutura de comunicação, espaços digitais e ferramentas públicas disponíveis para os habitantes, por exemplo, são preocupações dessa dimensão.

Resumindo, a soma das três dimensões da inteligência dão origem ao conceito de cidade inteligente, envolvendo espaços físicos, institucionais e uma rede digital. É a tecnologia trabalhando a favor  da sociedade!

Principais cidades inteligentes do mundo

Se engana quem acha que a ideia de cidade inteligente está só no papel. A verdade é que o projeto já entrou em ação em diversos países do mundo!.

De acordo com o ranking da Forbes, dentre as principais cidades nesse molde, podemos destacar: Londres (Inglaterra), Nova York (Estados Unidos), Amsterdã (Holanda), Paris (França), Reykjavik (Islândia), Tóquio (Japão), Cingapura (cidade-Estado), Copenhague (Dinamarca), Berlim (Alemanha) e Viena (Áustria). 

Talvez você tenha percebido que das dez cidades listadas acima, apenas três (Nova York, Tóquio e Cingapura) não fazem parte do continente europeu. Isso mostra uma hegemonia europeia.

Mas a grande questão é: como essas cidades se desenvolveram e chegaram nesse nível de desenvolvimento?? 🤔

Setores  como economia, educação, empreendedorismo, energia, governança, inovação, meio ambiente, mobilidade, saúde, segurança, tecnologia e urbanismo foram analisados para avaliar quais cidades possuiam os indicadores mais elevados em relação ao conceito de inteligência urbana.

Confira mais detalhes sobre o top 3 de cidades mais inteligentes do mundo:

1. Londres (Inglaterra)

A capital inglesa atingiu altas pontuações em quase todos os quesitos analisados pelo índice. Dentre eles, merecem destaque: capital humano (escolas e universidades qualificadas), mobilidade e transporte, governança e tecnologia.

2. Nova York (Estados Unidos)

A cidade americana não ocupa o segundo lugar do ranking de cidade inteligente à toa. Considerado o centro econômico mais importante do mundo, Nova York lidera a categoria de economia. 

Além de ter destaque nesse aspecto, a Big Apple ainda apresentou bons indicadores em capital humano, planejamento urbano e mobilidade e transporte. Não é pouca coisa não!

3. Amsterdã (Holanda)

Trabalhando com maestria aspectos como energia, economia e cultura, Amsterdã é um exemplo a ser seguido.

Para além desses itens, a cidade que fecha o top 3 se destacou em pontos como mobilidade e transporte (cerca de 90% das famílias possuem bicicletas), planejamento urbano, tecnologia e alcance internacional. 

Smart home e cidades inteligentes

O futuro é inteligente. Prova disso são os investimentos em tecnologias nas casas (smart home) e até mesmo em empresas (smart companies). 

Beleza , mas o que é uma smart home? Também conhecido como casa inteligente, esse conceito  também utiliza a tecnologia da Internet das Coisas (IOT) para proporcionar mais conforto, segurança e praticidade ao lar. Quase Os Jetsons da vida real! 

Uma mulher sentada no chão ao lado de uma janela, olhando para fora enquanto mexe no celular.
As smart homes proporcionam comodidade e praticidade no dia a dia da população.

Através de dispositivos conectados à internet, além de ter mais facilidades, os moradores ainda podem economizar energia elétrica, como acontece com casas que utilizam lâmpadas inteligentes (é bem mais do que bate-acende-bate-apaga).

Mas se no Brasil o projeto de cidades inteligentes avança um pouco devagar, por outro lado, as smart home já são uma realidade: Tvs conectadas, assistente virtuais, lâmpadas inteligentes, sensores, fechaduras digitais e muitos outros itens já são muito usados por aqui.

E o mais interessante é que essa tendência só tem a crescer. De acordo com a previsão da empresa IDC (International Data Corporation), a quantidade de vendas de produtos inteligentes pode crescer, em média, 11,9% nos próximos anos no mercado global. 

Já no Brasil, é aguardado um crescimento de 30%, isso sem contar a compra de smart tvs. Não é pouca coisa! 

Agora imagine juntar a ideia de cidade inteligente com as smart homes? Foi isso que a gente fez!

Aqui na Luggo, priorizamos construções e moradias que dão o máximo de conforto, segurança, praticidade e economia para os moradores. 

E quando tudo isso envolve sustentabilidade, como é o caso das casas e cidades inteligentes, melhor ainda! Por isso, apostamos na tecnologia para oferecer a melhor experiência para quem procura um novo lar. É qualidade de vida de verdade! 

Quer saber como é na prática? Acesse o nosso site e conheça os nossos empreendimentos!